sábado, 20 de junho de 2009

Borracha, loca pero não tanto!

Festa Freak anos 80. Só pelo nome eu já deveria ter me ligado do que se tratava. Mas sabe como é, depois de uma reclusão de 3 semanas, você não analisa muito bem o nome da festa e certamente tenta não analisar muito o naipe das pessoas que estão na festa.
A começar pela protagonista da história, ou seja, moi!!!! . Quando se está em casa na frente do espelho conspirando com as amigas aquele vestido que você escolheu parece sim ser uma ótima opção. E daí se o decote é “generoso” demais? E a sombra verde? “ué, as pessoas não usavam isso nos anos 80?”, “gurias, o q vocês acham? Mais blush?”, “sim, por que não, não é mesmo?”
Tudo fazia absoluto sentido até chegar na festa e me deparar com uma multidão de preto. Solução? Cerveja, oras e o pensamento positivo de que"poderia ser pior, eu poderia ter vindo montada nas tamancas". Mais de uma hora para conseguir tirar o casaco. Santa timidez! E o pior é que eu não me faço, sou exatamente tão tonta quanto pareço.
Quase todos os freaks da cidade estavam lá.Tia de oncinha e calça de lurex, tia gretchen dos piercings na sobrancelha, a manca e todo o tipo de gente sem conteúdo ( sem entrar nas piores cantadas da face da terra! Senhor daí-me paciência!!!!).
Esqueci de mencionar aquele tipo de cara que está em toda festa, o dom juan barato que acha que se destaca na multidão. Sabe, aquele produto danificado de balaio que às vezes você se pega pensando se vale a pena levar ou não, mas que acaba deixando de lado minutos antes de chegar ao caixa. Melhor saída, pular fora enquanto há devolução.Me faço de louca para não parecer tão tonta. Só assim algumas coisas fazem sentido.

Top 5 da noite:

1) Ton e os karas abrindo o show com Stay.
2) Gelatina colorida
3) “Jesus, me abana!”
4) Pseudo intelectual discutindo comigo sobre uma universidade que non existe no meu estado (e que ele teimava que sim)
5) Galeria de fotos bizarras com direito a “faz cara de vadia”

domingo, 7 de junho de 2009

Próxima reencarnação

Certo que quero vir a esse mundo de novo como vaca indiana. Seca, sagrada. Nada de aperreações típicas da vida humana. Nada de monografia, confusão, noites mal dormidas, questionamentos. Não quero pensar sobre o que aconteceu, sobre o se vai acontecer, sobre o porquê não aconteceu. Só quero regurgitar comida indiana com muito curry.